Denise: Bancos centrais tentam sustentar nível acelerado de atividade

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2019 10h26 - Atualizado em 13/09/2019 10h39
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil Marcello Casal Jr/Agência Brasil A China renovou compras de produtos agrícolas dos EUA e Donald Trump adiou o aumento das tarifas sobre certos produtos chineses

A China vai excluir alguns produtos agrícolas dos Estados Unidos de tarifas adicionais, conforme informou nesta sexta-feira (13) a Agência Oficial de Noticias Chinesas, no mais recente sinal de atenuação das tensões sino-americanas antes de uma nova rodada de negociações com o objetivo de conter uma guerra comercial.

Washington e Pequim fizeram gestos conciliatórios. A China renovou compras de produtos agrícolas dos EUA e Donald Trump adiou o aumento das tarifas sobre certos produtos chineses. Isso deu animo para o mercado financeiro.

“Eles estão ensaiando uma retomada das negociações, especialmente a partir do mês de outubro. A gente teve um certo alívio nessa tarifação, tanto por parte dos Estados Unidos e agora também da China. O mercado também reagiu favoravelmente a decisão do Banco Central Europeu de reduzir os juros para -0,5%.

É uma tentativa de estimular, o Banco Central Europeu vai injetar mais recursos na economia tentando garantir um folego adicional à atividade e livrando a Europa de uma desaceleração mais forte, que é uma expectativa que preocupa bastante o mercado global.

Também temos a expectativa de que, na semana que vem, o Banco Central dos Estados Unidos também reduza os juros. Aqui no Brasil nós vamos ter Copom, que é a previsão também é de corte na taxa básica.

Os bancos centrais podem estar agindo para tentar sustentar um nível mais acelerado de atividade, evitando uma desaceleração que se prevê mais intensa.

Isso já tem repercussão no mercado nesta sexta-feira, o dólar abre os negócios em queda de 0,25%. A cotação de venda do comercial está em R$ 4,05.”

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