Denise: Brasil cai em ranking do Banco Mundial que mede facilidade para negócios
Mesmo em uma gestão econômica liberal, que pretende estimular o setor privado e os negócios, o Brasil perdeu posições no ranking do Banco Mundial (BM) que mede a facilidade para para fazer negócios. O país passou da 109ª posição em 2018 para a 124º neste ano, considerando o período entre os meses de maio dos dois anos.
Esse levantamento leva em conta várias questões, como os dias gastos para a abertura de empresas, pagamentos de impostos, obtenção de alvarás, a conexão com rede elétrica, registro de propriedade, obtenção de crédito, execução de contratos. Como a medição foi feita até o mês de maio, ainda não abrange a aprovação da Lei de Liberdade Econômica, que foi aprovada no segundo semestre deste ano e trouxe uma série de facilidades para os empresários em muitos desses requisitos – uma série de mudanças que reduzem a burocracia, o prazo para a abertura de empresas e até mesmo a discussão jurídica de alguns postos.
Apesar disso, em algumas das grandes questões relacionadas a essa avaliação, como a tributária, o Brasil ainda tem das piores avaliações do mundo. Nós temos propostas de reforma tributária em discussão no Congresso e espera-se que o governo envie, também, a sua própria. A prioridade, no entanto, tem sido a reforma administrativa, para resolver problemas relacionados às finanças públicas.
Mesmo assim, com as medidas já implementadas, é possível que o Brasil melhore no próximo ranking – mas ainda há um longo caminho pela frente para que o país tenha, de fato, um ambiente propício para quem quer empreender.
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