Denise: Economia e mercado de trabalho se recuperam de forma gradual

  • Por Jovem Pan
  • 07/10/2019 10h22 - Atualizado em 07/10/2019 10h31
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Adriano Makoto Suzuki/Flickr moedas de um real Para a confirmação da expansão de 2% na economia, é preciso avançar com as reformas e concluir a da Previdência

O relatório Focus desta segunda-feira (7) manteve a tendência das últimas semanas: reduções pontuais das projeções da inflação, desse e do próximo ano, mas manutenções da previsão quanto ao crescimento da economia.

Para esse ano, a projeção da inflação caiu de 3,43% para 3,42%. O número vai ficando mais longe do centro da meta, que é 4,5%. Para o ano que vem, o mercado prevê 3,78% – antes estava em 3,79%-, também abaixo da meta de 4%.

Há ainda uma tranquilidade e, diante disso, o mercado continua prevendo mais cortes da taxa básica, que deve fechar esse ano em 4,75%.

O que não muda é a projeção de crescimento, com 0,87% nesse ano e 2% no ano que vem. Um número bem melhor, mais que o dobro. O problema é que ainda vai ser pouco diante do retrocesso que houve desde a recessão econômica. Então a economia segue em uma retomada gradual.

Tivemos também nesta segunda-feira (7) a divulgação de outro indicador, o de antecedente de emprego da FGV. Ele confirmou a tendência de recuperação da Economia e também do mercado de trabalho.

O índice avançou para 87,1 pontos. É o melhor nível desde abril deste ano com uma variação de 0,3. Isso indica a recuperação que temos visto. É positiva, mas ainda é tudo muito cauteloso. É um crescimento moderado que, se tiver sustentabilidade a longo prazo, é melhor do que os saltos inesperados que não se sustentam.

Para a confirmação da expansão de 2% – e o mercado vai monitorar – é preciso avançar com as reformas, concluir a reforma da Previdência, garantir mais investimentos e acelerar concessões e privatizações.

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