Denise: Guerra comercial entre China e EUA volta a atormentar investidores
O mercado teve mais um dia tenso com preocupações com a guerra comercial entre China e os Estados Unidos, Além disso, dados piores de atividade na Alemanha e no Japão e os impasses em torno da tramitação da reforma da Previdência – no âmbito doméstico.
O dólar comercial retomou o movimento de alta após a queda de 2,4% acumulada na semana passada. Ele fechou o dia em alta de 1,17%, cotado para venda em R$ 4,10.
Já a Bolsa de Valores caiu mais de 1,9%, com Ibovespa em pouco mais de 100 mil pontos. Durante o dia, para aumentar a pressão, circulou o boato de que Paulo Guedes estaria pensando em um sucessor para o início de 2020. Foi uma nota de jornal logo desmentida por integrantes da equipe.
O cenário externo é o que pesa mais. A perspectiva de novos cortes dos juros pelo Fed, nos Estados Unidos, até trouxe algum alívio. Mas dados piores da indústria da Alemanha e indicadores no Japão fizeram o Governo falar em deterioração. São economias fortes que podem entrar em recessão, o que não é bom para ninguém. Sem esquecer das incertezas quanto ao Brexit e a crise argentina.
O que se espera é que o Brasil faça os ajustes necessários, recupere credibilidade e consiga atrair investimentos – mesmo em meio a um cenário mais adversos, com mais incertezas e menos crescimentos. Com juros menores e liquidez, que podem ser direcionada para mercados que se tornem mais atraentes, isso tanto para investimentos financeiros quanto produtivos.
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