Dilma diz que manterá os 39 ministérios caso seja eleita
Durante sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a presidente Dilma Rousseff disse que, se eleita, manterá as 39 pastas ministeriais, o maior número da história do País.
Fernando Rodrigues diz que pesquisas de opinião reservadas pelo PT mostram que uma grande parte do eleitorado não se importa com o tema.
Para sustentar sua tese, a presidente candidata à reeleição diz que é necessário manter ministérios como micro e pequenas empresas, o ministério dos Portos, entre outros, porque os temas cuidados por essas pastas não ficariam muito bem atendidos se não houvesse um ministro olhando para o assunto.
“Esse é um conceito muito esquisito de administração, seja na área pública seja na área privada”, avalia Fernando Rodrigues. “Por essa lógica, seria necessário que o governo tivesse ministério para tudo. Um ministério só para estradas de rodagem, um ministério para rodovias, um ministério só para pontes e viadutos e por aí vai”.
“Dilma precisa de 39 ministérios apenas para abrigar uma dezena de partidos políticos em sua aliança para governar o País”, pensa o comentarista Jovem Pan.
“Não tem nada a ver com prioridade administrativa, é apenas e unicamente política”, conclui.
Rodrigues avaliou também como as pesquisas eleitorais (divulgadas pelo IBOPE) para a disputa nos governos estaduais afeta a corrida presidencial para Dilma.
“O quadro não é muito favorável à presidente em São Paulo e Minas Gerais”, diz.
Em São Paulo, Alckmin (PSDB) tem 50% das intenções, Skaf (PMDB), 11% e Alexandre Padilha (PT), apenas 5%.
Já em Minas Gerais, o candidato do PT ao governo mineiro, Fernando Pimentel, lidera a pesquisa com 25%, enquanto o tucano Pimenta da Veiga tem 21%, configurando um empate técnico. Porém, Veiga vem crescendo nas pesquisas.
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