Dilma está tratando o PMDB a pontapés
Parece que a reforma ministerial vai ficar apenas para quando Dilma voltar de viagem ao Chile, onde acompanha a posse da presidente Michelle Bachelet.
Há uma movimentação clara no Governo Federal para desidratar a força do PMDB no cenário político, analisa o comentarista Fernando Rodrigues.
Eduardo Cunha, presidente da sigla, já se configurou como um adversário político de Dilma, algo que “não tem volta”.
E o PMDB é um partido que não consegue agir de maneira unificada; sempre foi uma confederação de interesses diversos.
Mesmo com o conflito, Dilma ainda espera ganhar o apoio do partido nas eleições. Isso porque o PMDB não pode se dizer franco favorito em nenhum estado, nem no Rio de Janeiro, onde governa atualmente.
Portanto, o grupo depende muito de Dilma para fazer uma boa bancada e entrar forte em 2015. Enquanto isso, Dilma está tratando o PMDB a pontapés.
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