Empresas ainda não sabem como lidar com aumento no número de funcionários dependentes químicos
As empresas ainda não sabem como lidar com crescente número de funcionários envolvidos com álcool e drogas. Uma estimativa mostra que as companhias perdem de 10% a 20% do lucro com o afastamento de empregados com algum tipo de vício.
Já o número de auxílios-doença por dependência química dobrou no Brasil entre 2009 e 2013. Para o chefe do Centro de Assistência Toxicológica do HC, Anthony Wong, consultor da Jovem Pan, as empresas fingem que o problema não existe.
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Wong destacou que as empresas precisam adotar medidas para identificar os dependentes. O diretor da Comissão de Álcool e Drogas da OAB de São Paulo, Cid Vieira, afirmou ao repórter Thiago Uberreich que todo tipo de vício afasta o trabalhador:
Vieira acrescenta que a direção da empresa deve dialogar com o funcionário. Já uma pesquisa sobre o uso de crack no Brasil, feita pela Fiocruz, mostra que 20% dos que frequentam as “cracolândias” no país são mulheres.
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