Enem: entenda como funciona o trabalho escravo na atualidade

  • Por Agencia Brasil
  • 22/08/2014 14h57

A despeito dos avanços legislativos alcançados, a escravidão ainda é uma prática constante na sociedade.  Para esclarecer dúvidas sobre situações de desrespeito ao trabalhador, o quadro Pode Cair no Enem entrevista o professor de história de cursos pré-vestibulares e do site Aula Livre.net, Fabrício Indrusiak.  ‘’O Enem costuma abordar questões sociais na redação e na prova de ciências humanas. São  textos nos quais o aluno deve tirar sua interpretação e formular uma resposta politicamente correta’’, comenta Indrusiak. No Brasil, é recorrente encontrar empregadores que submetem os operários ao trabalho escravo ou ao trabalho análogo à escravidão.

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Em ambos os casos, o cidadão é prisioneiro de seu trabalho. ‘’O que difere estes termos é que no trabalho escravo existe a coação junto com o cerceamento da liberdade, ou seja, o trabalhador fica impedido de sair do local. Já no trabalho análogo à escravidão há o sentimento de prisão moral e a dependência do pouco salário recebido. As dívidas acumuladas impedem o indivíduo de se desligar do ofício e criam seu aprisionamento’, ensina o professor.

Migração

O problema é agravado pelas levas migracionais. Ao chegar em um novo país, os trabalhadores podem ser vítimas de condições precárias para se sustentar. Um exemplo deste fenômeno são os imigrantes bolivianos  submetidos a esta cadeia produtiva na indústria têxtil. ‘As fábricas de produtos manufaturados usam imigrantes asiáticos, africanos e sul-americanos. É preciso ter cuidado com as rotas migracionais, como a dos ganeses que aconteceu em 2014. Existe um ciclo econômico e devemos perguntar a quem interessa esse grande contigente migracional’, opina. 

Confira a entrevista completa no player abaixo:

 
O quadro Pode cair no Enem é apresentado durante o programa Todas as Vozes pela Rádio MEC AM em parceria com o Portal EBC, todas às segundas-feiras às 9h.

 

Colaborou: Maianna Souza

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