EUA condenam tiroteio “deplorável” na Dinamarca e oferecem ajuda

  • Por Agencia EFE
  • 15/02/2015 01h09
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Washington, 14 fev (EFE).- O governo dos Estados Unidos condenou neste sábado “o deplorável” tiroteio em um centro cultural de Copenhague, no qual uma pessoa morreu e três policiais ficaram levemente feridos, e ofereceu assistência às autoridades dinamarquesas nas investigações do ocorrido.

“Oferecemos nossas condolências aos entes queridos da pessoa falecida e nossos pensamentos estão com os feridos neste ataque”, expressou em um breve comunicado a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan.

A porta-voz acrescentou que o governo americano permanece “em estreito contato” com as autoridades da Dinamarca e está “preparado” para oferecer qualquer ajuda que for necessária para as investigações.

As autoridades dinamarquesas consideraram o incidente um atentado terrorista e elevaram ao máximo o alerta em Copenhague, enquanto buscam por uma pessoa como principal suspeito.

No centro cultural onde aconteceu o tiroteio estavam o embaixador francês na Dinamarca e o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos devido às ameaças que recebeu de grupos islâmicos depois que retratou o profeta Maomé como um cachorro em uma caricatura de jornal em 2007.

Inicialmente, falou-se que se tratava de dois suspeitos. No entanto, após os primeiros interrogatórios, a polícia passou a pensar em um único autor, de quem foi divulgada uma foto captada por uma câmera de segurança, que mostra um homem de “traços árabes”, com entre 25 e 30 anos, que estava com a parte inferior de seu rosto coberta por um lenço e portava uma arma automática.

Horas depois do ocorrido no centro cultural, aconteceu outro tiroteio nos arredores de uma sinagoga no centro de Copenhague e três pessoas ficaram feridas, entre elas dois agentes das forças de segurança, segundo a polícia dinamarquesa.

As autoridades informaram que o suposto autor dos disparos fugiu a pé do local, mas acrescentaram que ainda é “cedo demais” para saber se este episódio está relacionado com o atentado ocorrido horas antes. EFE

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