EUA ordenam saída de parentes de diplomatas de Serra Leoa por causa do ebola
Washington, 14 ago (EFE).- O Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou nesta quinta-feira a saída das famílias de seus funcionários na embaixada de Serra Leoa para evitar sua exposição ao vírus do ebola, cuja epidemia se estendeu por vários países da África Ocidental.
A porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, indicou que a embaixada tomou esta medida por precaução e pela “falta de opções para (receber) atendimento médico rotineiro nos principais hospitais devido ao surto de ebola”.
Além disso, Harf indicou que o Departamento de Estado está “redistribuindo” seu pessoal na embaixada de Freetown para dar uma melhor resposta à atual situação.
“Neste momento, todos nossos esforços estão centrados em ajudar os cidadãos americanos no país, o governo de Serra Leoa, as organizações internacionais de saúde, as ONG e à população de Serra Leoa para lutar contra esse surto sem precedentes”, indicou.
De acordo com Harf, os EUA estão “profundamente comprometidos” no apoio a Serra Leoa e nos esforços regionais e internacionais para fortalecer a capacidade das infraestruturas sanitárias no país, em particular, para “conter e controlar” a transmissão do vírus e atender os afetados.
Em sua entrevista coletiva diária, a porta-voz lembrou que John Hoover está há 400 dias esperando a aprovação de sua indicação como novo embaixador de Serra Leoa e fez uma chamada ao Senado para apressar a confirmação deste diplomata “de longa trajetória”.
Segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde que o surto de ebola surgiu no último mês de março em Guiné, se estendendo posteriormente à Libéria, Serra Leoa e Nigéria, mais de mil pessoas morreram por causas relacionadas à doença. EFE
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