Ex-enteado de Woody Allen nega que ele assediasse sua irmã e acusa Mia Farrow
Nova York, 5 fev (EFE).- Moses Farrow, adotado por Mia Farrow junto com Woody Allen, saiu em defesa do diretor e negou que sua irmã Dylan, também adotada pela atriz, tenha sido assediada, e acusou a própria mãe de “envenenar” a família.
“Certamente que Woody não abusou da minha irmã. Ela sempre queria vê-lo quando chegava para visitar”, afirmou Moses Farrow em entrevista que aparecerá no próximo número da “People” e que já pode ser acessada em parte nesta quarta-feira no site.
Moses, de 36 anos, afirmou que durante anos sua mãe “introduziu na cabeça” que tinha que odiar Allen por ter desfeito a família e por ter abusado sexualmente de Dylan.
“Por ela o odiei durante anos. Mas agora posso ver que era uma forma de vingança para fazê-lo pagar por se apaixonar por Soon-Yi”, acrescentou Moses.
O jovem garantiu que a irmã Dylan nunca se escondeu de Woody Allen, o que só aconteceu quando sua mãe conseguiu impor na casa “um ambiente de medo e ódio contra o diretor”.
“Antigamente éramos seis ou sete pessoas em casa. Todos em espaço públicos e nem meu pai nem minha irmã estiveram em um espaço privado. Não sei se realmente minha irmã acredita que foi abusada ou faz isso para satisfazer a mãe”, acrescentou.
Dylan Farrow, de 28 anos, rompeu o silêncio que manteve por mais de duas décadas com uma carta aberta publicada no “New York Times” no sábado.
Nela, a jovem relatou com detalhes como, com sete anos, seu pai teria abusado dela, uma acusação que foi investigada na época e pela qual Allen foi inocentado.
Depois das declarações de Moses, Dylan rebateu e afirmou que “meu irmão está morto para mim”. Ela disse à “People” estar chocada com as alegações do irmão.
A filha de Mia, hoje com 28 anos, disse que “minha família precisa de mim. Não vou abandoná-la com fizeram Soon-Yi e Moses”.
Já Woody Allen, disse por meio de sua assessoria que as alegações são falsas e mentirosas e de acordo com seu assessor Leslee Dart, deve responder a elas também nas páginas de opinião do NYT. EFE
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