Ex-premiê israelense é condenado a seis anos de prisão por corrupção
Jerusalém, 13 mai (EFE).- O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert foi condenado nesta terça-feira a seis anos de prisão por ter aceito subornos quando era prefeito de Jerusalém (1993-2003) por um tribunal de primeira instância.
O tribunal considerou provado que Olmert aceitou milhares de dólares dos promotores do projeto “Holyland”, um complexo de milhares de casas de luxo que fica em uma montanha no sul de Jerusalém.
Olmert, que teve deixou o cargo de primeiro-ministro em 2008 por causa deste escândalo, ainda pode recorrer da sentença no Supremo Tribunal e pode não começar a cumprir pena até a decisão na instância superior.
Esta é a primeira vez na história de Israel que um primeiro- ministro é condenado à prisão por um caso de suborno e corrupção.
O caso “Holyland” explodiu depois que Olmert, de 68 anos, deixar formalmente a chefia do governo israelense no início de 2009. Ele substituiu Ariel Sharon em 2006, que sofreu um derrame cerebral.
Olmert foi então levado a julgamento por outros casos: no primeiro, foi declarado inocente por uma corte de Jerusalém de receber subornos em 2012; e no segundo, culpado de abuso de poder pela nomeação a um cargo público que exigia um concurso.
A promotoria fechou esse ano outro caso contra Olmert que remonta a quando foi ministro da Indústria e vice-primeiro-ministro, quando teria se aproveitado de seu status para beneficiar ativistas do Likud. EFE
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