Ainda há juízes e desembargadores que atuam de acordo com a lei
Na manhã deste domingo (8), o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região concedeu liminar ao ex-presidente Lula, solicitando sua libertação o mais rápido possível. Porém, horas depois, João Pedro Gebran Neto, relator do caso do triplex do Guarujá no TRF-4 decidiu manter o líder do partido dos trabalhadores preso.
Felizmente, Gebran Neto mostra coerência, a sensatez que tem tido em todas as decisões do TRF-4, ele que é o revisor das decisões do Moro, relator dos processos, ele está fazendo muito bem.
Os petistas vão usar a decisão do Favreto como eles usam as decisões dos seus indicados no STF: para confrontar com todas as outras decisões e mostrar o Lula como um injustiçado.
Agora, vão dizer que houve uma decisão legal, legitima, do Favreto, evidentemente não citando o nome do desembargador, para dar um aspecto mais legítimo, e dizer que houve uma grande correria dos membros da elite, que não querem a volta dos pobres aos aeroportos do País, que não querem a volta do Lula ao poder, todo esse discurso populista demagogo.
Eles vão fazer esse tipo de deboche, mas será uma situação muito parecida com a que aconteceu no impeachment da Dilma.
Eles comemoraram, mas ainda há juízes e desembargadores que atuam de acordo com a lei, e não como esse Rogério Favreto, um militante petista.
Felizmente, Gebran e Moro estavam ligados e essa decisão grotesca vai entrar para a história como mais um motivo de vergonha.
Porém, ela gera preocupação com toda essa insegurança jurídica, de partidos políticos terem membros infiltrados no poder judiciário brasileiros, prontos para favorecer aqueles correligionários que cometem crimes.
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