Dilma e Marina dão amostras de seus idiomas: dilmês e marinês
Dilma Rousseff e Marina Silva voltaram a dar amostras de seus respectivos idiomas: o dilmês e o marinês.
Em Havana, durante encontro do Foro de São Paulo, o congresso anual de esquerda criado por Lula e pelo ditador cubano Fidel Castro, Dilma atacou os tribunais responsáveis pela prisão de Lula.
Isso mesmo: em Cuba, onde vigora há mais de meio século uma ditadura comunista conhecida por prender opositores, Dilma tratou Lula como se fosse um preso político no Brasil, onde o chefão petista foi condenado em segunda instância e teve sua prisão autorizada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.
Além de incorrer em tamanho cinismo, Dilma tropeçou nas palavras, como de costume, dessa vez logo após acusar uma estranha striptease do Poder Judiciário.
“Fazem uma espécie de striptease judiciário-político, tirando todas as máscaras e mostrando claramente que não há complacência com o presidente Lula. É complacência? Não. Não há justiça com presidente Lula”, disse.
Pois é. Por um momento, Dilma reclamou de não haver complacência com Lula, ou seja: de a Justiça não ter sido condescendente, submissa, não ter aliviado a barra de um corrupto e lavador de dinheiro, fazendo vista grossa a seus crimes.
Só assim, sem querer, Dilma tem razão.
Mas insegura quanto ao significado da palavra, Dilma, como sempre, corrigiu-se para pior, afirmando que Justiça foi o que não houve no caso dele. Mentira, claro.
Já Marina Silva, em evento promovido pelo movimento Reforma Brasil com os presidenciáveis, disse que acredita numa união dos eleitores contra a influência dos partidos do chamado Centrão.
Marina contou que busca alianças, segundo ela, “coerentes” com partidos como o PROS, PMN e PHS. “Entrei nessa campanha literalmente para oferecer a outra face. Para a face da violência, nós entramos com a cultura de paz. Para a face da mentira, a verdade. E, para a face do centrão, apostar na população.”
Marina cada vez mais se parece com o Mestre dos Magos do desenho animado Caverna do Dragão. Quando aparece, diz algo enigmático com aparência de lição de moral e depois desaparece por trás de alguma pedra.
Para a face do dilmês, Marina entra com o marinês. Seja lá o que isso signifique.
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