Felipe Moura Brasil: Ataques contra Bolsonaro aumentam na reta final
O QUE SE DIZ DE FERNANDO HADDAD: que foi derrotado em primeiro turno em disputa de reeleição em São Paulo por insatisfação da população com seu governo e representa um presidiário corrupto e lavador de dinheiro que, na esperança de ser solto e voltar ao poder, comanda da cadeia a sua campanha pelo partido do mensalão e do petrolão – dois dos maiores esquemas de corrupção da história do país – e do financiamento de ditaduras socialistas como Venezuela e Cuba com dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros.
Ou seja: fatos.
O QUE SE DIZ DE JAIR BOLSONARO: que é um extremista de direita, fascista, nazista filho da puta, Hitler, torturador, estuprador, bandido, vagabundo, imbecil, racista, homofóbico, misógino, covarde, agressor de negros, gays e mulheres, está quase morto, quer aumentar imposto dos pobres e instaurar uma ditadura no Brasil.
Ou seja: acusações e rótulos.
Em prol do saneamento do ambiente cultural, portanto, qualquer jornalista independente sem medo de patrulha é moral e intelectualmente obrigado a refutar muito mais mentiras, distorções e injustiças contra um lado do que outro pelo simples fato de que há muito mais delas sendo disparadas contra um lado do que outro, geralmente para embasar acusações e rótulos pré-concebidos.
Disparar mentiras, distorções e injustiças para desgastar quem quer que seja e depois acusar quem as refuta de defensor de fulano é apenas dobrar a vigarice.
Eu defendo, além do significado real das palavras, os fatos e os limites do que se pode concluir a partir deles.
Extrapolar esses limites é próprio da arena política. Restabelecê-los, recusando o endosso cínico e o silêncio conivente, é dever jornalístico e intelectual.
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