Felipe Moura Brasil: Maior risco de retrocesso no Brasil continua sendo eventual soltura de Lula
A cúpula do PT orientou Fernando Haddad a viajar por todos os estados do país para fortalecer o partido para as eleições municipais de 2020, disseminando o discurso de defesa dos direitos humanos e contra retrocessos.
Em primeiro lugar, a cúpula do PT é o presidiário Lula. O resto é subalterno.
Em segundo lugar, Haddad, que perdeu no primeiro turno a eleição municipal em São Paulo em 2012 para João Doria e em segundo turno a eleição presidencial de 2018 para Jair Bolsonaro, só fortalece o bonde dos derrotados.
Em terceiro lugar, a defesa dos direitos humanos é apenas uma tentativa antecipada do PT de reivindicar o crédito pelas atrocidades que Bolsonaro não vier a cometer, ou seja: os direitos humanos não estão ameaçados pelo presidente eleito, mas os petistas querem ser louvados caso Bolsonaro não faça tudo que eles dizem que Bolsonaro fará.
O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, no Fantástico, aliás, defendeu o presidente eleito daqueles que o acusam de perseguir minorias, por exemplo.
“Acompanhei a campanha eleitoral e nunca vi uma proposta de cunho discriminatório. Eu não imagino de qualquer forma que essas minorias estejam ameaçadas. Nada vai mudar. E acho que o governo tem que ter uma postura rigorosa contra crimes em geral, mas também a crimes de ódio.”
Moro diz agora o que apontei durante toda a corrida eleitoral.
Ele também trabalha com fatos, não com as fantasias do cinismo petista, de setores histéricos da imprensa e dos demais militantes.
O maior risco de retrocesso no Brasil, apesar das provas volumosas em vários processos, continua sendo uma eventual soltura de um ex-presidente criminoso, que ainda incentiva da cadeia seus subordinados a confundirem a cabeça do povo.
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