Gleisi sai em defesa de Lindbergh, como uma mamãe em defesa do filhinho
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, torcedora do Bayern, não gostou do comentário do juiz Marcelo Bretas no Twitter sobre o vídeo de Lindbergh Farias que eu ironizei nesta quinta-feira (18).
Relembro, primeiro, um trecho das declarações do Lindinho das planilhas da Odebrecht: “nós não vamos aceitar a condenação do presidente Lula num processo como esse, sem prova alguma. O caminho agora, desculpe, é outro. Não é só pela via institucional. Recorrendo a esta Justiça que já mostrou que tem um lado. A gente tem que falar grosso”.
Bretas, da Lava Jato no Rio de Janeiro, havia comentado em seguida: “é só uma impressão ou há senadores da República conclamando grupos de pessoas para atos de violência? Não creio que isso seja um padrão racional de ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. No entanto, melhor dirá o Ministério Público Federal”. E Bretas marcou no tuíte o perfil da Procuradoria-Geral da República.
Foi aí que veio Gleisi Hoffmann, também no Twitter, meter seu Narizinho onde não foi chamada: “um juiz que divulga fotografias empunhando armas pesadas e diz q a Justiça tem de ser temida. Isso é ou ñ é uma incitação à barbárie?”
Eu respondo: não, porque as armas de Bretas são legais, nada têm a ver com suas sentenças na Lava Jato e ele não conclamou ninguém a usá-las nas ruas.
Elas são para legítima defesa contra bandidos que gostariam de eliminá-lo.
Gleisi ainda acusou Bretas de fazer declarações políticas e de se posicionar contra um determinado partido. “Isso é ou ñ uma violação do estado de direito?”, perguntou a senadora.
Eu respondo: não, isso é só uma petista acusando um juiz daquilo que ela faz – declarações políticas – e fazendo o partido do petrolão de vítima perseguida, como de costume.
O mais curioso, no entanto, é Gleisi precisar sair em defesa de Lindbergh, como uma mamãe em defesa do filhinho.
Como queríamos demonstrar, o Lindinho não intimida ninguém.
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