Jogo mais importante do Brasil será no dia 19, na Segunda Turma do STF
O Brasil estreia na Copa do Mundo da Rússia às 15 horas deste domingo, 17 de junho, contra a Suíça e depois joga na sexta-feira, 22, às 9 horas da manhã contra a Costa Rica.
Mas o jogo mais importante do país na semana que vem será na terça-feira, 19, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.
Ontem, o ministro Ricardo Lewandowski marcou para este dia o julgamento da senadora Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Paulo Bernardo e do empresário Ernesto Kugler Rodrigues, ligado ao casal do PT.
“Agindo de modo livre, consciente e voluntário”, segundo a acusação do Ministério Público, os três pediram e receberam R$ 1 milhão desviados do petrolão.
Liberado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, cujo objetivo era obter apoio político de Gleisi e seu marido para se manter no cargo, o dinheiro foi repassado à campanha eleitoral da petista em quatro parcelas de R$ 250 mil, por meio de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef contratadas pela estatal, de acordo com a denúncia da PGR.
Ou seja: é dinheiro roubado em esquema criminoso na Petrobras e usado em campanha eleitoral para fraudar a democracia brasileira que a atual presidente do PT e seus comparsas juram defender nos atos que convocam.
Em nota, restou a Gleisi afirmar, como é o costume do PT, que foi “injustamente denunciada, sem qualquer prova ou indício de crime”, mas que recebeu com “serenidade” a notícia do agendamento.
Sua esperança é que Lewandowski e Dias Toffoli, os dois ministros da Segunda Turma indicados por Lula para o STF, e Gilmar Mendes, chamado recentemente de aliado do PT pelo suplente de deputado Wadih Damous, formem maioria contra a condenação, deixem Luiz Edson Fachin e Celso de Mello como votos vencidos, se tanto, e ela possa permanecer não só solta como candidata a nova boquinha no Congresso Nacional, possivelmente descendo do Senado à Câmara dos Deputados para facilitar o ingresso em tempos de rejeição ao partido e a si própria.
Na terça que vem, portanto, o Brasil já deverá saber se recua ou avança para a próxima fase no combate à corrupção.
É hora de o verde-amarelo prevalecer ao vermelho suíço e petista.
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