Lula sofre mais uma derrota no STF
No dia em que completou 1 mês na cadeia, Lula sofreu mais uma derrota.
Dias Toffoli votou contra o pedido de libertação feito pela defesa do petista.
O ministro acompanhou o relator Edson Fachin no julgamento virtual do recurso na Segunda Turma do STF.
Ou seja: nem o eterno advogado do PT pôde endossar a ladainha de que, para prender o corrupto e lavador de dinheiro, o TRF-4 deveria ter aguardado o julgamento dos embargos dos embargos de declaração, que depois o próprio tribunal rejeitou.
Perder um dos votos do trio libertador do Supremo é frustrante para Lula.
Agora, mesmo se Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votarem a favor da sua soltura, a tendência é que o decano Celso de Mello, se não perder o juízo, forme maioria contrária, de modo que a defesa do petista já avalia entrar com novo recurso na Corte, como novos embargos de declaração.
É uma choradeira sem fim. Mas é compreensível. A luz no fim do túnel está cada vez mais apagada e distante para o presidiário, que ainda deverá ser condenado em outros processos, como o do sítio de Atibaia, reformado pelas empreiteiras do petrolão OAS e Odebrecht.
Se depender do depoimento de Paulo Okamotto, Lula está frito.
O presidente do Instituto Lula admitiu, por exemplo, que frequentou o sítio a convite de Marisa Letícia. Que esposa convida os aliados do marido para festinhas, se a propriedade não é do casal?
A declaração de Okamotto de que Lula cogitou comprar o sítio do proprietário formal Fernando Bittar é ainda mais comprometedora. Fica a impressão de que Lula até pensou em gastar um dinheiro, mas, sabe como é, usufruir o sítio como propina, em troca de contratos públicos na Petrobras, sai mais em conta.
Para o Brasil, sem dúvida, sai bem mais em conta deixar Lula mofar na prisão.
Que este tenha sido o primeiro de muitos e muitos meses atrás das grades.
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