Passou da hora de acabar com mordomias de ex-presidentes
Em 2008, quando ainda era presidente da República, Lula aumentou de seis para oito o número de assessores disponíveis para ex-presidentes, o que viria a beneficiar, obviamente, o próprio petista.
Agora, dois estudos que estão nas mãos do ministro Joaquim de Lima (da Secretaria-Geral da Presidência) tratam da redução da estrutura a que Lula tem direito como ex-presidente, segundo o Estadão.
“O primeiro parecer reduz de oito para quatro o efetivo de servidores destacados para atender Lula.
O segundo assegura ao ex-presidente o direito de continuar apenas com dois funcionários que ajudariam nas tarefas do Instituto Lula.
Os staff de Lula custam hoje aos cofres públicos cerca de R$ 1,1 milhão por ano só com salários. As remunerações podem chegar a R$ 13 mil por mês. Despesas com viagens são cobertas pela União.”
O problema é que a lei não prevê interrupção da equipe de apoio em caso de prisão do ex-presidente.
Ex-presidentes que foram cassados, como Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, também podem ter quatro seguranças, dois carros com motoristas e dois ajudantes.
Somando José Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma, são 40 assessores, ao custo anual de R$ 5,5 milhões, pagos por você, caro contribuinte, por meio da União.
É claro que já passou da hora de fazer avançar no Congresso Nacional o projeto que acaba com o direito vitalício de ex-presidentes de manter os oito assessores, especialmente nos casos de impeachment e prisão.
É preciso cessar de vez os prejuízos aos cofres públicos causados, em várias frentes, por um corrupto e lavador de dinheiro como Lula.
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