Petistas querem sempre que alguém pague pelo que eles fazem
Gleisi Hoffmann disse a jornalistas estrangeiros: “nós não vemos uma situação de estabilidade política no Brasil, se Lula continuar preso e se não participar do processo eleitoral.”
É uma ameaça, claro. Assim como a de João Pedro Stédile.
O líder do MST, que ganhou um espaço na Folha para fazer propaganda da “marcha” de seus recrutados rumo a Brasília, escreveu de modo mais explícito: “se Lula não for candidato, as eleições serão uma fraude, pois impedirão que a maior parte do povo tenha o direito de escolher quem deseja para a Presidência. E as crises se aprofundarão e teremos mais quatro anos de conflitos, violência e agravamento das desigualdades sociais.”
Violência de quem? Só se for do MST, claro. Da mesma meia dúzia de gatos pingados que dizia que o impeachment de Dilma Rousseff incendiaria o país e ameaçava uma guerra.
Mas o PT, como de costume, já terceirizou preventivamente a responsabilidade pelo eventual vandalismo de seus próprios aliados.
Petistas pediram à Secretaria de Segurança do Distrito Federal que reforce a proteção dos ministérios. Dizem, segundo a Folha, ter receio de que infiltrados danifiquem edifícios e eles arquem com os ônus.
Como se a turma de Stédile precisasse de infiltrados para danificar alguma coisa.
Mas petistas são assim: querem sempre que alguém pague pelo que eles próprios fazem.
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