Por que o governo uruguaio criticou a reforma trabalhista brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2017 07h55 - Atualizado em 15/08/2017 13h31
EFE Presidente uruguaio Tabaré Vázquez tem relações com o foro de São Paulo

O ministro das Relações Exteriores do Uruguai disse que a reforma trabalhista brasileira afeta os direitos dos trabalhadores no País. O Itamaraty convocou o embaixador do Uruguai no Brasil para explicar as declarações do ministro. Não precisava. “Eu mesmo explico”, diz o comentarista Felipe Moura Brasil.

É muito simples: o atual presidente socialista uruguaio Tabaré Vásquez é um antigo companheiro do PT e é contra a reforma trabalhista. Ele integrou o grupo de Marbella, desdobramento do foro de São Paulo, a entidade criada por Lula e Fidel Castro para reunir anualmente a esquerda latino-americana.

Anos atrás, o mensaleiro José Dirceu se orgulhava dos membros do grupo que viraram presidentes, incluindo Tabaré. Lula também se orgulhava do uruguaio e de outros presidentes de esquerda, como Hugo Chavez e Kirchner.

É perfeitamente natural que o governo Tabaré ajude agora o PT a emplacar sua narrativa contra a reforma trabalhista.

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