Forte explosão sacode movimentado mercado no norte da Nigéria

  • Por Agencia EFE
  • 25/11/2014 11h28

Lagos, 25 nov (EFE).- Uma forte explosão foi registrada nesta terça-feira em um movimentado mercado da cidade nigeriana de Maiduguri, capital de Borno (norte do país), sem informações ainda sobre feridos e mortos, informaram os meios de comunicação locais.

A detonação aconteceu por volta das 11h local (7h, em Brasília) e foi ouvida por toda a cidade, em uma das regiões mais castigadas pela violência do grupo terrorista Boko Haram, declararam testemunhas ao jornal nigeriano “Daily Truste”.

O mesmo meio de comunicação assegura que pelo menos quatro pessoas ficaram gravemente feridas, algumas delas com extremidades mutiladas ou sangrando de forma muito abundante.

O artefato explodiu em um local onde muita gente comprava e vendia mercadorias no tradicional mercado das segunda-feira, por isso que acredita-se que o número de vítimas pode ser maior, embora por enquanto não haja informações oficiais.

Testemunhas citadas pelo jornal afirmaram que a bomba estava encondida em um triciclo utilizado para o transporte público, popularmente conhecido como “jega”.

Outros meios, no entanto, apontam para um atentado suicida perpetrado por duas mulheres terroristas.

“A explosão aconteceu em uma rua de sentido que leva à rua Bulabulin, adjacente ao mercado da segunda-feira”, explicou o comerciante Sabiu Aliyu ao “Daily Truste”.

É a primeira vez em vários meses que uma bomba explode em Maiduguri, apesar de serem registrados vários atentados em lugares movimentados recentemente.

O último destes ataques ocorreu no último dia 16 em outros mercado da cidade de Azare, no estado de Bauchi, onde semanas antes o Boko Haram também tinha atentado contra uma estação de ônibus.

Boko Haram, cujo nome significa em línguas locais “a educação não islâmica é pecado”, atentou em várias ocasiões em lugares movimentados durante os últimos meses.

A seita islâmica mantém uma sanguinária campanha na Nigéria, onde morreram mais de três mil pessoas neste ano, segundo dados do governo nigeriano. EFE

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