Funcionários do porto de Tianjin são investigados por aceitar subornos
Tianjin (China), 18 ago (EFE).- Vários funcionários de Binhai, o distrito portuário de Tianjin onde se situa o terminal de contêineres onde ocorreram duas explosões no último dia 12 de agosto, estão sendo investigados por suspeitas de aceitar subornos.
A informação foi publicada pelo “Jornal do Povo”, porta-voz do Partido Comunista da China (PCCh), em um breve comentário divulgado em sua conta no Twitter, no qual não especifica as identidades dos investigados.
Por outro lado, o presidente e o vice-presidente da empresa Ruihai International Logistics, proprietária do terminal de contêineres, foram detidos, além de outros executivos da companhia.
O Conselho de Estado (Executivo chinês) anunciou hoje que criou uma equipe encarregada de investigar as causas das explosões, que deixaram pelo menos 114 mortos e 59 desaparecidos, e que “castigará severamente os responsáveis”.
Além disso, a Suprema Corte chinesa, na prática supeditada ao Partido Comunista, por não haver independência judicial, anunciou no domingo o início de uma investigação para averiguar se houve negligências que provocaram as explosões.
Além da suposta posse de produtos químicos perigosos sem licença, há outras possíveis irregularidades como o desconhecimento de se os bombeiros foram informados que havia produtos inflamáveis no terminal quando foram apagar um incêndio prévio, o que pode ter provocado a explosão perante o contato com água. EFE
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