Furacão Gonzalo segue a caminho das Bermudas com ventos de 230km/h
Miami, 16 out (EFE).- O furacão Gonzalo, de categoria 4, se fortaleceu nesta quinta-feira no Oceano Atlântico, com ventos máximos sustentados de 230 km/h, enquanto se aproxima do arquipélago das Bermudas, onde deve chegar amanhã, destacou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O NHC, que está sediado em Miami, detalhou em seu boletim das 15h GMT (12h de Brasília) de hoje que Gonzalo se encontra a cerca de 780 quilômetros ao sul-sudoeste das ilhas Bermudas e se desloca rumo ao norte a uma velocidade de 11 km/h.
Os meteorologistas estimam que o ciclone manterá hoje essa mesma trajetória e que deverá sofrer mudanças somente na sexta-feira, rumo ao norte-nordeste, por isso “o olho do furacão passará provavelmente perto das Bermudas na tarde de amanhã”.
Espera-se um “possível enfraquecimento” de Gonzalo na sexta-feira, mas o sistema continuará sendo um “perigoso furacão quando estiver próximo das Bermudas”, para começar a se enfraquecer na noite de sexta-feira, detalharam os especialistas do NHC.
Gonzalo se transformou no primeiro furacão de categoria 4 da temporada de ciclones no Atlântico e se encontra atualmente a 26,1 graus de latitude norte e a 68,6 graus de longitude oeste.
O alerta de furacão está mantido para as Bermudas, onde as condições meteorológicas começarão a piorar na noite de hoje e na madrugada de sexta-feira. O NHC advertiu que “ondulações perigosas” causadas por Gonzalo “produzirão uma ressaca significativa no litoral das Bermudas”, com “ondas grandes e destrutivas”.
As fortes ondulações afetarão áreas das Ilhas Virgens, do litoral norte de Porto Rico, da República Dominicana e de partes das Bahamas.
Os analistas do NHC também assinalaram que essas ondulações alcançarão hoje algumas partes da costa leste dos Estados Unidos e das Bermudas.
Na atual temporada de furacões do Atlântico, que começou em 1º de junho e termina em 30 de novembro, foram formadas sete tempestades tropicais, das quais seis se transformaram em furacões, e dois deles, Edouard e Gonzalo, alcançaram as categorias três e quatro, respectivamente. EFE
emi/rpr
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