Inflação na China fica em 0,5% em fevereiro e em 2% anualizado

  • Por Agencia EFE
  • 09/03/2014 03h23
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Pequim, 9 mar (EFE).- O índice de preços ao consumidor (IPC) da China, segunda economia mundial, cresceu 0,5% em fevereiro em relação a janeiro e ficou em 2% anualizado, informou neste domingo o Escritório Nacional de Estatísticas da China (ONE).

A alta do IPC em fevereiro ficou abaixo da registrada em janeiro, quando cresceu 1% sobre dezembro, ficando em 2,5% anualizado, segundo a ONE.

Este menor aumento responde a uma redução da demanda por alimentos, um terço do gasto habitual do consumidor chinês, após a festividade do Ano Novo chinês, que em 2014 caiu no final de janeiro.

O preço dos alimentos em fevereiro subiram 1,7% em relação ao mês anterior e 2,7% em relação a fevereiro de 2013.

Já o custo dos gêneros não alimentícios não registrou sem mudanças na taxa mês a mês e registrou uma alta de 1,6% anualizado.

Nas cidades, o ONE indicou que a inflação cresceu 2,1% anualizado em fevereiro, enquanto a alta foi der 1,7% nas áreas rurais, sem oferecer detalhes do comportamento em fevereiroem comparação com janeiro.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 2% anualizado, o 24º mês de baixa, depois de em janeiro cair 1,6% anualizado. Estes dados significam a queda mais prolongada do IPP desde 1990.

Em relação a janeiro, este indicador registrou baixa de 0,2% em fevereiro.

A inflação foi publicada hoje após a divulgação, sábado, do inesperado déficit comercial da China em fevereiro, de US$ 22,98 bilhões, o primeiro desde abril de 2013.

As exportações caíram 18,1% e alcançaram um volume de US$ 114,1 bilhões, e as importações aumentaram 19,1% para com US$ 137,08 bilhões.

O gigante asiático superou ano passado os Estados Unidos como o primeiro ator do comércio mundial, com 12% do total e um volume de US$ 4,16 trilhões, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em entrevista coletiva na sexta-feira, o ministro do Comércio chinês, Gao Hucheng, declarou que “somos a nação que mais movimenta o comércio, mas não a mais forte”, e defendeu uma mudança de modelo econômico que permita às companhias chinesas ganhar mais competitividade e vender produtos com um maior valor agregado. EFE

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