Irmã do rei Felipe VI da Espanha será julgada por corrupção
Palma de Mallorca (Espanha), 22 dez (EFE).- A infanta Cristina, irmã do rei Felipe VI da Espanha, será julgada por cumplicidade em dois crimes fiscais de que seu marido, Iñaki Urdangarin, é acusado.
O juiz instrutor do chamado “caso Nóos”, José Castro, a incluiu como acusada no auto de abertura de julgamento oral nesta segunda-feira.
Castro considerou que a acusação popular, feita pelo sindicato Mãos Limpas, é legítima para denunciar judicialmente a irmã do Rei, que pode para a que reivindica oito anos de prisão.
O caso, aberto na Audiência de Palma de Mallorca (Ilhas Baleares) investiga ao Instituto Nóos, uma fundação sem fins lucrativos presidida por Urdangarín, que teria desviado 6,1 milhões de euro (R$ 19,85 milhões) de recursos públicos entre 2004 e 2007.
A infanta Cristina e seu marido criaram a sociedade Aizoon, a partir de onde supostamente desviaram os fundos ilícitos, fraudando assim à fazenda pública.
Além da infanta Cristina e de seu marido, Iñaki Urdangarín, outras 15 pessoas serão julgadas por diferentes crimes neste processo, incluindo o sócio dele, Diego Torres, e sua esposa, e Jaume Matas, que foi presidente do Governo regional das Ilhas Baleares e ministro do Meio Ambiente com José María Aznar. EFE
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