João Santana perde primeira eleição em oito anos; mau presságio para Dilma?

  • Por Jovem Pan - Brasília
  • 06/05/2014 16h11
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José Domingo Arias (direita) EFE/Alejandro Bolívar Presidente derrotado no Panamá cumprimenta o eleito

Nesta terça-feira, Fernando Rodrigues analisou dois assuntos: a ação que o PSDB protocolou no Tribunal Superior eleitoral contra pronunciamento de Dilma pelo primeiro de maio e a derrota do marketeiro João Santana no Panamá.

Sobre o pedido do PSDB, Fernando diz que o efeito prático de um possível reconhecimento de propaganda eleitoral antecipada e condenação será praticamente nulo. Isso porque o que pede o PSDB é uma multa de R$5 mil a R$25 mil. No horário nobre em que Dilma falou no rádio e na TV, em cadeia nacional, as tabelas de cobrança de comerciais chegam a ser de 200 mil reais por apenas 30 segundos.

Isso mostra “como está caduca a legislação brasileira” nesse aspecto, avalia o comentarista político Jovem Pan.

Já João Santana perdeu sua primeira eleição em vários anos. O candidato que assessorava, José Domingo Arias, do governo, perdeu para o empresário Ricardo Martinelli, neste domingo, no Panamá.

Santana é marketeiro do PT e de Dilma. Mau presságio para a presidente? É o que querem os oposicionistas, mas Panamá e Brasil têm realidades diferentes, há que se ressaltar.

Desde 2006, João Santana assumiu causa petista, logo depois de Duda Mendonça ser excluído após o escândalo do mensalão vir à tona. De lá até 2012, ele elegeu seis presidentes: Lula (2006), Dilma (2010), Mauricio Funes (El Salvador, 2009), Danilo Medina da República Dominicana, José Eduardo dos Santos em Angola e Nicolás Maduro na venezuela (2012).

Acabou a imagem de marketeiro infalível. Além disso, “as previsões que João Santana fez nem tem dado muito certo”, diz Fernando Rodrigues. Ele disse que a popularidade de Dilma se recuperaria totalmente até dezembro do ano passado, o que não aconteceu até agora. Esse é apenas um sinal. “Mas, em política, nenhum sinal pode ser desprezado”, diz Fernando Rodrigues.

Para refletir sobre marketing político, assista aos filmes “Mera Coincidência” (1997) e “No” (2013)

 

 

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