Jornalistas espanhóis estão desaparecidos na Síria

  • Por Agencia EFE
  • 21/07/2015 17h27
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Madri, 21 jul (EFE).- Três jornalistas espanhóis estão desaparecidos na Síria há nove dias, segundo confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes da Federação de Associações de Jornalistas da Espanha (Fape).

O Ministério das Relações Exteriores da Espanha está “a par da situação”, segundo fontes do departamento, que se limitaram a informar que estão “trabalhando” nesse assunto.

Os repórteres desaparecidos são Ángel Sastre, Antonio Pampliega e José Manuel López, de acordo com informações da presidente da Fape, Elsa González.

Os três espanhóis, que trabalham como freelancer, entraram em Aleppo, através do sul da Turquia, no último dia 10, para fazer algumas reportagens.

Dois dias depois, foi perdido o contato com eles e, desde então, seu paradeiro é desconhecido, acrescentou a fonte.

Aleppo é uma das zonas mais críticas da Síria e nos últimos anos foi um dos lugares em que ocorreram sequestros de jornalistas que cobrem o conflito no país.

Hoje mesmo, pelo menos 18 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas pelo disparo de um míssil lançado pelas forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, em Aleppo, que é a maior cidade do norte do país.

Em 2013, foram sequestrados na Síria, nas proximidades da fronteira com a Turquia, os jornalistas espanhóis Javier Espinosa e Ricardo García, que só puderam retornar a seu país em março do ano seguinte depois de passar mais de seis meses nas mãos de um grupo radical jihadista. EFE

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