Joseval Peixoto: O milagre é uma quebra da ordem
A história de Nossa Senhora Aparecida é bastante conhecida. Os dados encontram-se no primeiro livro do tombo da paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá e nos arquivos da companhia de Jesus, em Roma. Em outubro de 1717, quando Miguel Pedro de Almeida Portugal e Vasconcelos — Conde de Assumar – governante da capitania de São Paulo e Minas — esteve em Guaratinguetá, de passagem para Vila Rica, três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso decidiram lançar seus barcos no rio Paraíba, para trazer peixes e homenagear o ilustre visitante. Lançada a rede, pescaram primeiro o corpo e a seguir a cabeça da imagem da santa e, depois disso, pescaram tanto peixe que o barco quase afundou. Começou aí a série de milagres da senhora aparecida. E, a partir daí, a pergunta eterna: O milagre existe?
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