Joseval Peixoto: Racismo, homofobia e antissemitismo crescem não só nos EUA, mas no mundo
Os Estados Unidos registraram um aumento de 17% em crimes racistas, antissemitas e homofóbicos, no primeiro ano do governo de Donald Trump. Os números são do FBI.
Foram registrados no ano passado 7.175 ataques a pessoas, por razões de etnia, origem, religião, sexualidade ou gênero, o que o relatório anual da polícia federal americana classifica como crime de ódio.
As maiores vítimas são os afro-americanos, mas houve um aumento de 37% nos ataques dirigidos a judeus.
O secretário interino de justiça americano, Matthew Whitaker se declarou preocupado com o aumento do antissemitismo em seu país.
Não faz 15 dias, um homem disparou sua metralhadora numa sinagoga de Pittsburgh, matando 12 pessoas. 1,5 mil pessoas protestaram na cidade contra o presidente Trump, culpando-o pelo crescimento das tensões na sociedade americana, com sua retórica incendiária.
Na verdade, o racismo, a homofobia e o antissemitismo cresceram no mundo inteiro.
A tragédia da II Guerra Mundial, causada pela loucura da supremacia branca cantarolada pelos nazistas, parece que não causa mais nenhum temor à sociedade moderna. Nenhum temor e nenhuma vergonha. Mais de 50 milhões de mortos.
A súplica de Joe Darion e Mitch Lee continua inatingível. É o sonho impossível do filme “O homem de La Mancha”, que Maria Bethania imortalizou entre nós com a frase: “Quantas guerras terei de vencer, por um pouco de paz?”.
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