O que há por trás do debate sobre as rádios comunitárias?
Em seu comentário final do Jornal da Manhã, Joseval Peixoto destacou a importância e os perigos da rádio comunitária, alvo de um projeto que aumenta sua potência, aprovado em comissão no Senado.
Joseval lembra que a emissora de rádio pertence ao Ministério das Comunicações e é uma concessão a título precário. Ele analisa que se não houvesse controle nenhum seria o anarquismo.
E pondera que há uma lei da época do ex-presidente FHC que regula as rádios comunitárias.
“Nos períodos de normalidade constitucional, o risco não é grande”, diz. “Nos períodos de exceção, tudo o que era falado era enviado aos censores”, lembra, porém, o comentarista. Muita coisa era proibida de ser noticiada, como um sequestro de avião no Uruguai.
Pode-se exercer o poder com muita facilidade com o domínio das rádios comunitárias, avalia. Mas também elas precisam existir por causa da liberdade de expressão.
O que existe por trás de tudo isso é o terno debate entre o liberalismo e o estatismo, ou entre a democracia e o poder do Estado. Assista ao comentário:
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