Trabalho de recuperar o morador de rua nos machuca do lado de cá
São Paulo, como sabemos, tem uma grande nódoa, que é o morador de rua, e quando chega o inverno pesadíssimo, a ferida transborda e machuca a todos nós que estamos do lado de cá, com nossas casas.
Ontem realcei um casal que procurava abrigo e tinha dificuldade e usei no fechamento um trecho do poema de Guilherme de Almeida, chamado “Esta Vida” e fui dramático, porque ele é dramático.
Evidente que este poeta, no fecho do poema coloca a mulher, e aí fala “uma mulher me disse: ‘fecha os olhos e sonha, meu amigo’”.
Acho que esse é o drama do morador de rua: não tem mais projeto de vida. Por isso que é difícil o trabalho da sociedade de tentar recuperar, porque isso nos machuca. Por isso que o prefeito João Doria se sente tangido e maculado quando se deforma essa verdade.
Falta família e nisso a Jovem Pan é mestra. Temos slogan que diz: “família é o berço de tudo”.
Assista ao comentário completo de Joseval Peixoto:
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