Lei do Orçamento e relatório sobre Ditadura são assuntos que marcam a semana

Dois fatos chamam a atenção na agenda política desta semana, destaca o comentarista político Jovewm Pan em Brasília, Fernando Rodrigues.
Dilma Rousseff deve anunciar novos ministros nesta semana. E, na quarta-feira a Comissão Nacional da Verdade vai entregar relatório final sobre as violações cometidas no País durante a Ditadura Militar.
Nesta segunda, Dilma se encontra com representantes de centrais sindicais.
A terça-feira é um dia importantíssimo.
A presidente ainda vai assistir na terça à finalizção da votação do projeto que muda a LDO no congresso.
Também na terça, haverá o julgamento das contas de campanha da reeleição de Dilma Rousseff. Um relatório de 220 páginas foi preparado pelo ministro Gilmar Mendes.
Ainda na terça-feira o Ministerio Público deve apresentar as primeiras denúncias contra diretores de empreiteiras envolvidos na corrupção da Petrobras investigada pela Operação Lava Jato.
No domingo, Dilma faz 67 anos
LDO
A mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 vai dar condições para Dilma anunciar mais ministros durante a semana.
O clima em Brasília, porém, não esfria. Os políticos em Brasília estão à beira de um ataque de nervos com medo de serem denunciados pela Operação Lava Jato.
Além disso, a lei do orçamento do ano que vem ainda precisa de ser aprovada. Ela deveria ter sido aprovada até julho.
O orçamento federal conta com emendas dos deputados federais que tentam emplacar dinheiro para seud municípios, estados e distritos eleitorais. Foram pedidas cerca de 1600 emendas.
A Presidente teria que cortar muita coisa, mas isso deixaria deputados e senadores “chateados”, piorando o clima político em Brasília.
Texto da Comissão da Verdade
O relatório a ser anunciado quarta pela Comissão da Verdade deve propor responsabilização criminal dos envolvidos em crimes contra os direitos humanos de 1964 a 1985.
Haverá algum protesto retórico dos militares, o que pode exigir algum posicionamento da Presidente Dilma.
Provas e evidências coletados pela Comissão provavelmente repercutirão no Supremo Tribunal Federal para rever a Lei da Anistia.
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