Libéria pede aos EUA remédio experimental contra o ebola

  • Por Agencia EFE
  • 11/08/2014 15h43

Monróvia, 11 ago (EFE).- A presidente da Libéria, Ellen Johson-Sirleaf, afirmou nesta segunda-feira que pediu aos Estados Unidos que ponham à disposição do país um remédio experimental contra o ebola.

Em um discurso no rádio, Johnson-Sirleaf assegurou que o acesso da Libéria a este remédio contribuiria para combater o ebola e a dar esperança a uma população golpeada pelo vírus.

“Soubemos que o remédio foi administrado em americanos que contraíram a doença aqui, e portanto (o remédio) seria bem-vindo”, declarou a presidente liberiana.

Ao mesmo tempo, a presidente defendeu a incineração dos corpos dos falecidos pelo ebola como a melhor opção para prevenir novos contágios.

Perante as reservas de alguns, Johnson-Sirleaf pediu aos parentes dos falecidos que compreendam que a incineração contribui para evitar a propagação do vírus, e anunciou que os nomes daqueles que forem incinerados serão gravados em um memorial.

Enquanto isso, o congressista americano Christopher Smith declarou, depois de se reunir com a ministra das Relações Exteriores da Libéria, Augustine Ngafuan, que os EUA se envolverão no financiamento da luta contra o vírus na África Ocidental.

A Libéria é um dos países mais afetados pelo surto do vírus do ebola que tirou centenas de vidas na África Ocidental. A doença – transmitida por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados – causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%.

Esta é a primeira vez que se identifica e se confirma uma epidemia de ebola na África Ocidental, pois até agora sempre tinham ocorrido na África Central. EFE

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