Lucro da elétrica portuguesa EDP cai 0,7% em 2013

  • Por Agencia EFE
  • 27/02/2014 15h23
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Lisboa, 27 fev (EFE).- A Energias de Portugal (EDP), maior empresa elétrica portuguesa, com subsidiárias no Brasil, Estados Unidos e Espanha, registrou uma queda de 0,7% em seu lucro no ano de 2013, em relação a 2012.

A companhia, que apresentou resultados melhores que os previstos pelos analistas, anunciou hoje ao mercado que obteve lucro líquido de pouco mais de 1 bilhão de euros.

Seu Ebitda (lucro antes de impostos e amortizações) caiu 0,3%, até 3,617 bilhões de euros, em comparação com 2012, afetado por “diversas alterações de regulação adversas nas atividades tradicionais ibéricas”, essencialmente na Espanha, informou a EDP em comunicado.

Na Península Ibérica, onde controla a espanhola HC Energia entre outros ativos, o Ebitda operacional caiu 3% devido às novas leis de regulação energética em Portugal e Espanha, novos impostos na Espanha e o fim das licenças gratuitas de C02.

No setor eólico e solar – onde também opera nos Estados Unidos -, o Ebitda do grupo melhorou 1% através da atividade da filial EDP Renováveis, enquanto o do Brasil subiu 9%.

Geograficamente, 58% do Ebitda do grupo procedeu de Portugal e Espanha através de produção contratada, redes liberalizadas e redes reguladas; 26% de energia eólica e solar, e 16% do Brasil.

Os investimentos operacionais da elétrica, cujos títulos registraram hoje uma alta de 0,94% na Bolsa de Lisboa, até 3 euros por ação, caíram 2%, até 1,978 bilhão de euros.

A dívida líquida desceu 4%, até 17,431 bilhões de euros, em linha com os objetivos da empresa, ressaltou a EDP, cujas provisões aumentaram dos 16 milhões aos 55 milhões por “contingências trabalhistas no Brasil e provisões relativas a litígios, entre outros, na Espanha”.

A estatal portuguesa Parpública foi a acionista de referência da EDP até que vendeu, no final de 2011, 21,35% à estatal chinesa Three Gorges por 2,8 bilhões de euros.

Na empresa lusa também participam a imobiliária francesa Oppidium (7,19%), a elétrica espanhola Iberdrola (6,66%) e a americana Capital Group Companies (5,03%). EFE

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