Crise de Aécio respinga em aliados; Temer faz comparação patética

  • Por Jovem Pan
  • 21/04/2018 13h14
Valter Campanato/Agência Brasill Valter Campanato/Agência Brasill O presidente interino Michel Temer durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto. À esquerda, o senador Aécio Neves

O comentarista Marco Antonio Villa comentou os principais assuntos do dia no Jornal da Manhã deste sábado (21).

Villa vê um “cenário nebuloso” para as eleições do final do ano. Ouça o comentário completo:

Para o comentarista, as acusações que pesam sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vão “respingar” sobre seu afilhado político Antonio Anastasia, também tucano, que tentará o governo de Minas.

Já para Aécio, “a situação dele é complicada e ele vai ter que resolver seus problemas com a Justiça”, diz Villa.

Alckmin, que vê preso o operador Paulo Preto, ex-diretor da Dersa que tinha R$ 113 milhões na Suíça, também enfrenta dificuldades.

Villa prevê a possibilidade de Preto fazer uma delação premiada “daqui a dois, três meses, no calor da campanha”.

O comentarista pondera também a “estratégia equivocada” e malsucedida dos tucanos de tentarem se alinhar ao PSB de Márcio França.

Villa comentou sobre a aproximação entre os pré-candidatos ao Planalto Flávio Rocha (PRB) e ao Palácio dos Bandeirantes, João Doria (PSDB), divulgada hoje pela Folha. Rocha estaria esquentando a cadeira de Doria, que não teria desistido de tentar o Planalto.

Para o historiador, “Flávio Rocha é uma candidatura que não tem a mínima chance” e a notícia “parece mais uma tentativa de criar uma divisão”.

Villa vê um “cenário eleitoral incrível” em que “ninguém sabe nem quem serão os candidatos, quanto mais se vão prosperar ou não”.

Vídeo de Temer

O historiador avaliou a fala de Michel Temer, que se comparou a Tiradentes em pronunciamento à TV e às rádios à véspera do feriado do inconfidente mineiro.

Para Villa, Temer faz um paralelo histórico “hilariante”, mostra que “lê muito pouco” e diz que “a elite política brasileira é rastaquera”.

Villa observa uma “tentativa de comparação patética”. “De história eles não sabem nada”, disse.

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