Eleições expõem a crise estrutural da República brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2018 10h22
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Marcello Casal Jr/ABr Marcello Casal Jr/ABr As eleições vão frustrar mais uma vez o eleitor, prevê Villa

Hoje temos um cenário eleitoral talvez até mais indefinido que a eleição solteira à Presidência de 1989, depois de 29 anos sem voto a presidente, diz o comentarista Marco Antonio Villa.

Já hoje a eleição assemelha-se àquela, embora haja tantos cargos em disputa: senadores, deputados, governadores…

O desgaste dos partidos é tão grande que este parece não ser mais um definidor do voto.

Rádio e TV não parecem ser também um elemento tão preponderante, com a ascensão das redes sociais.

Isso revela a crise estrutural da República brasileira, que não consegue se autorreformar e deu o que tinha que dar. O caos diário envolve tragédias, corrupção, insegurança, ineficiência dos gestores públicos, candidatos que não pensam, não têm ideias.

Nesse território “nonada”, as eleições vão frustrar mais uma vez o eleitor.

Esse caos é mais profundo, diz Villa. É a crise estrutural da República brasileira.

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