Eleições expõem a crise estrutural da República brasileira
Hoje temos um cenário eleitoral talvez até mais indefinido que a eleição solteira à Presidência de 1989, depois de 29 anos sem voto a presidente, diz o comentarista Marco Antonio Villa.
Já hoje a eleição assemelha-se àquela, embora haja tantos cargos em disputa: senadores, deputados, governadores…
O desgaste dos partidos é tão grande que este parece não ser mais um definidor do voto.
Rádio e TV não parecem ser também um elemento tão preponderante, com a ascensão das redes sociais.
Isso revela a crise estrutural da República brasileira, que não consegue se autorreformar e deu o que tinha que dar. O caos diário envolve tragédias, corrupção, insegurança, ineficiência dos gestores públicos, candidatos que não pensam, não têm ideias.
Nesse território “nonada”, as eleições vão frustrar mais uma vez o eleitor.
Esse caos é mais profundo, diz Villa. É a crise estrutural da República brasileira.
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