Estatais devem trabalhar a serviço da nação, e não de um partido
A Jovem Pan tem uma característica da pluralidade. E isso é fundamental: ser plural.
Plural é ter vários pensamentos, várias leituras, várias interpretações do momento histórico. Onde tem pensamento único é na ditadura (…) Vivemos uma livre democracia que permite várias interpretações.
Em sua análise, o comentarista Marco Antonio Villa defende a manutenção da Petrobras como empresa estatal.
Empresa estatal não significa comunismo. Em 1994, quando a França foi libertada do domínio nazista, um dos primeiros atos de Charles de Gaulle foi estatizar vários setores da economia. Parte deles ainda está estatizado até hoje. Na aviação, 46% das ações são do estado (…)
Já nos Estados Unidos, quando Rousevelt tomou posse em 1933, no ápice da depressão econômica, o estado teve a participação na recuperação econômica (…)
No Brasil, durante o regime militar foram construídas, constituídas e ampliadas inúmeras estatais. Ninguém pode chamar os presidentes militares de comunistas. As estatais foram importantes para enfrentar a questão grave em muitas áreas, como a infraestrutura.
Mas que se coloca sobre a questão das estatais é a despartidarização. Não pode um partido tomar, usar e corromper aquela estrutura. A empresa serve ao estado e não ao governo.
Cabe restringir a participação do estado na economia.
Não se pode entregar o patrimônio nacional a qualquer aventureiro.
Dinheiro tem pátria sim!
A Petrobras é nossa. Não é do PT, do PSB, do MDB, de ninguém.
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