Farsa da Consciência Negra esconde o abolicionismo, primeiro movimento de massas no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 14/05/2018 12h42 - Atualizado em 14/05/2018 12h46
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Creative Commons Assinatura da Lei Áurea no Paço Imperial.

Os 130 anos da abolição da escravidão, que ocorreram neste domingo (13), passaram como se fossem pouco relevantes.

O abolicionismo foi provavelmente o primeiro movimento de massas no Brasil, diz o comentarista e historiador Marco Antonio Villa.

Três províncias já haviam abolido a escravidão antes da Lei Áurea.

Houve uma grande participação popular. Antonio Bento abrigava escravos fugitivos e ajudava-os a chegar de trem ao quilombo Jabaquara em Santos, o maior do Estado de SP, e de Santos enviados para a Província do Ceará, ou trabalhando no próprio Porto de Santos.

Joaquim Nabuco é outro nome importante.

Raul Pompeia e outros abolicionistas tiveram de ir para o Ceará se formar após serem ameaçados por professores escravocratas em São Paulo.

A expressão “lei Áurea” foi criada por José do Patrocínio. Ao chancelar a lei, o Império abria caminho para a República.

As maiores lideranças republicanas eram ex-escravocratas, como registra Machado de Assis.

13 de Maio foi um amplo movimento social esquecido no Brasil que passou em branco. Inventaram essa farsa, chamada Dia da Consciência Negra, em novembro, para jogar fora o 13 de Maio.

E, por paradoxal que seja, em nossa Constituição os negros são chamados de afro-brasileiros.

Assista ao comentário completo de Marco Antonio Villa ao Jornal da Manhã:

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