Governo de SP tem três candidatos, e PT é carta fora do baralho

  • Por Jovem Pan
  • 14/04/2018 11h36
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Jovem Pan Villa: "enquanto Doria e França brigam, Paulo Skaf fica quietinho, na moita"

A corrida pela sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) no Governo do Estado de São Paulo promete ser acirrada. Ao todo, são três os candidatos que despontam como possíveis favoritos na eleição deste ano: Márcio França (PSB), vice do tucano e atual dono da posição, João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB). Neste sábado (14), o professor Marco Antonio Villa fez uma análise sobre cada um deles.

Luiz Marinho (PT)

“Entra em campo só para marcar posição. PT em São Paulo é carta fora do baralho.

Paulo Skaf (PMDB)

“O silencioso. Está quietinho, porque para ele não interessa essa briga. Ele fica na moita, usa a estrutura do Fiesp/SESI para consolidar sua campanha, especialmente no interior do estado, e se prepara para um novo embate. Será o terceiro dele.

João Doria (PSDB)

“Dória está fazendo seu jogo. Quando apresentou suas armas, e fez um ataque violentíssimo ao Márcio França em entrevista à Jovem Pan, foi no sentido de fazer um divisor já no início da campanha, de dizer ‘eu sou eu, ele é ele. quem está com ele, está contra mim’. É no sentido de mostrar o cenário do combate, para não pairar dúvida de que são dois candidatos do governador. Não. Na leitura dele, ele é o candidato do governador, imputando ao outro o fato de ser de esquerda, ser aliado do PT, do Lula. Isso, eleitoralmente pega bem, se desenhar como o anti-Lula em São Paulo é perfeito. Deixa claro que o PSDB é outro: não é mais do chuchu, é de alguém que ataca”.

Márcio França (PSB)

“O lado do márcio frança é outro. Ele tem que se dizer um continuador do estilo do Alckmin, de ser um PSDB verdadeiro, conciliador, que não quer divisões, que busca alianças com prefeitos usando a estrutura do Estado. Ele quer construir um figurino de que ele é o continuador do Alckmin e mostrar que o Doria é um tucano que não é do ninho, que abandonou a Prefeitura e que vai causar conflito, caso seja eleito, com o Presidente da República. Então, ele está construindo o figurino correto: ‘eu sou a serenidade, ele é do conflito'”.

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