Marco Antonio Villa: Assunto da esfera da Alerj pode cair no colo da Presidência e gerar crise política

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2019 07h38
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Reprodução É uma história que quanto mais tempo demora de ser enfrentada, pior para o Governo

STF suspende investigação envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro por movimentações financeiras atípicas do ex-assessor dele, Fabrício Queiroz. A decisão provisória do ministro Luiz Fux atende a pedido do filho de Jair Bolsonaro, que alega que está sendo investigado de forma irregular, já que teria direito a foro privilegiado.

O vice-presidente do STF disse que não anulou as investigações contra ex-assessor de Flavio Bolsonaro, mas apenas remeteu os autos para o ministro Marco Aurélio Mello.Luiz Fux explicou que, se não tomasse essa decisão, provas poderiam ser anuladas porque envolvem o senador eleito pelo Rio de Janeiro.

Novo responsável pelo caso, ministro Marco Aurélio Mello garante que só vai examinar a questão quando acabar o recesso do Judiciário, em primeiro de fevereiro. O magistrado adiantou que ainda não conhece o processo e que quer continuar de férias.

“É uma história que quanto mais tempo demora de ser enfrentada, pior para o Governo. O assunto que era da Alerj pode atingir a Presidência da República e paralisar o governo em momento decisivo de reabertura do Congresso Nacional”, diz Marco Antonio Villa.

“O que os defensores de Flávio Bolsonaro foi colocar granada no colo do presidente da República. Luiz Fux tomou decisão equivocada. É um assunto que faz parte da tradição do Legislativo brasileiro, infelizmente, de assessores receberem salário X e entregarem Y. Não é porque outros fazem que você vai fazer. Flávio Bolsonaro, a que tudo indica, fez. As provas são transparentes e claras. Ou Fabrício Queiroz mata no peito e diz que o dinheiro era para ele e feito sem conhecimento de Flávio Bolsonaro ou a coisa pode piorar”, completa.

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