Marco Antonio Villa: Cultura da impunidade que Boechat denunciava acabou o atingindo

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2019 07h35
Reprodução/Facebook Reprodução/ Facebook O corpo do jornalista está sendo velado, nesta terça-feira (12), no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo

Em meio ao luto e à comoção com as tragédias de Brumadinho e no CT do Flamengo, o Brasil perde um dos principais jornalistas em atividade no país. Ricardo Boechat morreu nesta segunda-feira (11), aos 66 anos, em um acidente com helicóptero na rodovia Anhanguera, em São Paulo.

O corpo do jornalista está sendo velado, nesta terça-feira (12), no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. O velório aberto ao público deve seguir até as 14h, e depois o corpo será cremado em cerimônia reservada a amigos e familiares.

A Aeronáutica vai investigar o acidente com helicóptero que matou o jornalista e o piloto Ronaldo Quattrucci. Na tarde desta segunda-feira (11), Quattrucci tentava fazer um pouso de emergência na rodovia Anhanguera, durante o trajeto entre Campinas e São Paulo, mas acabou atingindo um caminhão.

A ANAC adiantou que o helicóptero que levava Ricardo Boechat não poderia fazer táxi-aéreo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a aeronave da RQ Serviços Aéreos Especializados estava habilitada apenas para trabalhos de reportagem aérea.

“Lamentável, uma tragédia e, curiosamente, no caso de alguém que sempre denunciou a cultura da impunidade no Brasil, uma empresa que não poderia fazer táxi-aéreo. A cultura da impunidade que Boechat denunciou acabou o atingindo”, diz Marco Antonio Villa.

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