Michel Temer frustrou em dois anos

Marco Antonio Villa comentou as principais notícias do dia em participação, na manhã deste sábado (12) no Jornal da Manhã.
Sobre a libertação do operador da Dersa junto ao PSDB, Paulo Preto, pelo ministro do STF Gilmar Mendes, Villa lembra que Mendes foi indicado ao Supremo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e teria até hoje relações muito próximas com a cúpula tucana.
E a delação de Paulo Preto “atingiria o coração do PSDB”.
Sobe os dois anos de Michel Temer na Presidência da República, Villa destacou que o emedebista “obteve alguns êxitos” na área econômica, mas “frustrou” no campo ético.
Se antes Temer dizia que escolheria para a equipe ministerial os “notáveis”, hoje o presidente vê alguns membros do primeiro escalão do governo presos e outros “próximos de serem presos”.
“Ninguém pode chamar de ‘melhores brasileiros’ Geddel, Padilha, Moreira Franco”, diz Villa.
Além disso, pesaram sobre o presidente duas denúncias criminais, que o acusaram de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa, barradas pela Câmara. Temer deve ser alvo ainda de uma terceira denúncia.
Sobre os memorandos da CIA que apontaram que o ex-presidente Ernesto Geisel autorizou a execução de adversários políticos, Villa vê o documento com “desconfiança”. O historiador lembra que “muitos documentos apócrifos circularam” sobre a época.
Villa disse ainda que “terroristas de esquerda agiram também de forma absolutamente antidemocrática”. E propõe: “se é pra rever a lei de anistia, é para rever para todos”.
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