Monetarizar e vincular fé com política é terrível
A mistura de fé e política é terrível. Cria regimes teocráticos, como por exemplo, no Irã.
Isso costuma dar errado em qualquer país do mundo. No Brasil, também.
Em Brasília, o presidente Michel Temer compareceu à reunião de uma igreja evangélica e disse que lá foi por ter recebido um “chamado” de Deus.
É inacreditável a cara de pau. É um enorme desrespeito com os fieis.
Não há nenhuma fé. É puro aproveitamento político.
Em São Paulo, a mesma coisa. O terrível é o oportunismo político de pastores, candidatos e apóstolos. Agora tem apóstolo em todo lugar. Todo mundo é apóstolo, mas na base monetária.
Monetarizar a fé é terrível. Assim como vinculá-la à política.
Candidatos à presidência, ao governo do estado, deputados, senadores, foram patéticos no seu comparecimento. Assim como o conjunto da suposta Marcha Para Jesus, que no fim mostra como querem instrumentalizar a fé.
Ainda bem que no Brasil ninguém leva nada a sério.
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