Pedido de vista de Toffoli em julgamento sobre foro privilegiado foi patético

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2017 09h58
Nelson Jr./SCO/STF Nelson Jr./SCO/STF Ministro Dias Toffoli durante sessão do STF

A maioria do Supremo Tribunal Federal se manifestou a favor de restringir o foto privilegiado de parlamentares no STF aos crimes relacionados ao exercício do mandato, mas, com o pedido de vista do ministro Dias Toffoli, a retomada do julgamento não tem data para acontecer. Na opinião do professor e comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, a ação do magistrado foi algo patético.

“Ele já tinha combinado isso com aquela troika, a troika demoníaca: Lewandowski, Gilmar e Toffoli pra criar problemas. O Lewandowski tá licenciado por razão médica, o Gilmar é o rei das viagens, é o “STF Tur” e ele fez esse triste papel pedindo vistas. Mesmo assim, foi interessante que a maioria do Supremo não aguenta mais essas manobras”, disse o professor.

Villa alertou para as alterações que podem ocorrer na Câmara e no Senado na proposta, que pode limpar a barra de ex-presidentes que teriam foro privilegiado, como Lula, Collor e Sarney. “Se o escândalo passar pelos presidentes do Senado, da Câmara, do STF, Deus do céu. Isso aí é um golpe explícito. Se isso ocorrer, vai haver um levante popular”, afirmou o professor.

O comentarista da Jovem Pan abordou ainda uma possível candidatura do ativista Guilherme Boulos. Villa acredita que o representante do MTST não deve sair como candidato. Para ele, é tudo uma armação para dar a entender que Lula é o polo que une a esquerda brasileira. “Lula vai unir a esquerda na cadeia”, cravou Villa.

Confira no áudio acima o comentário completo do professor Marco Antonio Villa no Jornal da Manhã deste sábado.

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