Temer foge porque é presidente, mas vai responder às acusações
Marco Antonio Villa comentou os principais assuntos deste sábado. Entre eles, a atuação do Supremo Tribunal Federal nos últimos dias. Para Villa, muitas decisões do Supremo giram em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Lava Jato e condenado em duas instância. O historiador disse que “o limite” de tolerância do brasileiro com relação ao STF seria se a Corte “tentasse libertar” o ex-presidente.
Villa também verteu críticas ao ministro Gilmar Mendes e seu debate público recente com o jurista Modesto Carvalhosa. “Um ministro do STF tem que se concentrar em sua tarefa como ministro, e não se concentrar em assuntos privados”, disse Villa, que se posiciona, e diz estar do lado de Modesto Carvalhosa, “que tem uma reputação ilibada”. “O mesmo não se aplica a Gilmar Mendes”, alfineta.
O comentarista também falou sobre as investigações em relação ao presidente Michel Temer e o decreto dos portos. A Polícia Federal demonstrou que uma empresa do coronel João Baptista Lima Filho, apontado como operador de propina do emedebista, atendeu “demandas públicas e privadas de Temer.
“A relação de Michel Temer com o porto de Santos vem desde a capitania de São Vicente”, ironizou o historiador. “Há todas as provas de que o Coronel laranja Lima está sempre a serviço de Michel Temer”, disse.
“Temer foge agora porque é presidente da República, mas em 1º de janeiro de 2019 ele vai ter que responder”, afirmou Villa, que pede também que o Conselho de Medicina investigue laudos médicos sobre a situação de políticos corruptos presos.
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