Temer não chega até 31 de dezembro do ano que vem

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2017 10h52
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BRA101. BRASILIA (BRASIL), 26/06/2017.- El presidente de Brasil, Michel Temer, participa hoy, lunes 26 de junio de 2017, en una Ceremonia de Sanción de la Ley que regula la Diferenciación de Precio, en el Palacio de Planalto, en la ciudad de Brasilia (Brasil). Temer, que entre hoy y mañana puede ser denunciado formalmente por supuesta corrupción, participó en un acto con empresarios, se mostró sereno y afirmó que "nada" lo "destruirá". EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves De acordo com o comentarista, não há governo que consiga se sustentar com um índice de popularidade tão baixo quanto o de Temer, com acusações de corrupção todo dia, além de uma base parlamentar muito frágil

O presidente Michel Temer deve ter sua denúncia votada na próxima semana, na Câmara dos Deputados. Para o comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, tudo indica que o peemedebista deve acabar escapando dessa vez. Mas diante da situação em que se encontra, não deve terminar o seu governo no prazo que deveria, já que alguma outra razão deve derrubá-lo.

“Ele (Temer) comprou deputados com emendas parlamentares que foram liberadas, fez as nomeações exigidas pelos deputados, fez concessões absurdas no campo econômico, como por exemplo no BNDES coordenando o empréstimo pro estado do Rio de Janeiro…então, nesse cenário de compra, ele ganhou. Mas é uma vitória no processo de derrota no sentido mais amplo a médio prazo”, disse.

“As denúncias contra o presidente vão continuar. Serão entregues mais uma ou duas pela PGR. E as revelações das delações premiadas vão atingir o presidente e o seu círculo íntimo. Portanto, ele ganha na próxima semana. Tudo indica. Mas perderá a médio prazo e não terminará o governo a 31 de dezembro do ano que vem”, cravou Villa.

De acordo com o comentarista, não há governo que consiga se sustentar com um índice de popularidade tão baixo quanto o de Temer, com acusações de corrupção todo dia, além de uma base parlamentar muito frágil. “Novos escândalos devem aparecer. Inevitável”, afirmou o professor.

Confira no áudio acima o comentário completo de Marco Antonio Villa no Jornal da Manhã deste sábado.

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