Villa: Desqualificação diária do Congresso é ditadura
Ao longo da história da América Latina se discutiu algumas bipolaridades como civilização e barbárie, democracia ou ditadura. E no Brasil há o confronto e diálogo.
O que acontecerá no dia 26 de maio com as manifestações marcadas será o confronto. A Nova República morreu no processo eleitoral de 2018. Vivemos época de transição para um regime que ainda não sabemos qual é.
As tensões social e política são agravadas pela situação econômica. Sendo assim, o país precisa passar por muitas mudanças no Congresso. A Câmara e Senado passaram por grande renovação, porém, ela foi mais nominal do que de qualidade. Mas é esse o Congresso escolhido pela população, na mesma urna que elegeu o presidente da República.
A tentativa diária de desqualificação do Congresso, diferentemente da crítica, é ditadura. A demonização dos Poderes Judiciário e Legislativo não é natural da democracia.
O presidente da República é despreparado e não está pronto para o cargo, porém foi eleito. Mas isso não dá o direito dele desqualificar os outros dois Poderes.
É preciso respeito ao Estado Democrático de Direito, que tem todos os defeitos do mundo, mas é graças a ele que se tem a liberdade.
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