Fantasma da guerra comercial “assombra” reunião do G20
Quando começou a presidência Macri na Argentina buscou-se fazer com que aquele país ocupasse um novo centro nas Relações Internacionais. A Argentina vinha de uma série de expectativas positivas quanto ao seu crescimento e imaginou-se que deveria ser palco de reuniões envolvendo vários países.
Quando o G-20 optou por Buenos imaginou-se que os principais temas seriam: financiamento, infraestrutura e impacto crescente da tecnologia no mercado de trabalho.
Mas pelo contexto atual, o principal assunto será mesmo o fantasma da guerra comercial. No início da semana, o FMI apresentou cálculos de que uma guerra comercial pode retirar cerca de US$ 430 bilhões da economia mundial até 2020. O que vai gerar um impacto importante.
Há cinco anos, o Banco Morgan & Stanley apresentou o estudo dos cinco frágeis, entre eles Índia, Indonésia, Brasil, Turquia e África do Sul, que poderiam ter crise de pagamentos por conta da dependência de investimentos estrangeiros de curto prazo. Mas com essa guerra comercial a relação precisa aumentar.
Asiáticos que investiram em uma estratégia de crescimento por meio importações, como Vietnã e Tailândia, estão sofrendo.
Muitos países que foram por essa linha de cadeias globais de produção, agora se colocam em situação de risco.
Esse é o caso da montadora de motos Harley-Davidson.
É curioso perceber que nessa guerra comercial, talvez a principal vítima colateral seja mesmo os Estados Unidos.
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